A febre maculosa é uma doença causada por uma bactéria presente no carrapato-estrela. Esse aracnídeo se alimenta de sangue e por isso utiliza animais e humanos como hospedeiros. Mesmo sendo pouco comum em centros urbanos, o seu pet não está totalmente a salvo do contato com o parasita.
Por isso é fundamental tomar alguns cuidados, como manter as doses de anticarrapatos em dia, conforme prescrição do veterinário. Tutores também devem ficar alertas para evitar a contaminação. Para saber mais sobre esse carrapato e maneiras de evitar o contágio, confira abaixo.
O que saber sobre o carrapato-estrela?
O carrapato-estrela é um aracnídeo que se alimenta de sangue. São mais comuns em áreas rurais, pois o principal hospedeiro é o cavalo. Ainda assim, ele pode se instalar em cães e no corpo humano.
Durante seu ciclo de vida o carrapato se instala em três hospedeiros diferentes e, no intervalo entre um e outro, fica no chão. É nesses momentos que o aracnídeo entra em contato com a bactéria que causa a febre maculosa.
O que é a febre maculosa?
A febre maculosa é uma doença infecciosa que afeta humanos e animais. É causada por uma bactéria transmitida pela picada do carrapato-estrela. Sua forma mais grave é capaz de levar o hospedeiro a óbito.
A transmissão também pode acontecer quando o carrapato infectado e instalado na pele do animal ou humano é removido sem proteção.
Quais os sintomas da febre maculosa?
A febre maculosa causa tremendo mal-estar e logo após o contato com o carrapato o seu pet vai demonstrar mudanças no comportamento. Entre os sintomas mais comuns estão:
- Falta de apetite
- manchas vermelhas pelo corpo
- febre
- sangramento na urina ou pelo nariz
- apatia e/ou fraqueza
Os sintomas podem aparecer de uma vez e em conjunto, mas qualquer um deles já deve ser motivo para procurar atendimento veterinário. A doença exige tratamento rápido, pois pode ser fatal para o seu cãozinho.
Qual é o tratamento para essa doença?
O tratamento para a doença inclui medicação (antibióticos) e internação na clínica veterinária para o monitoramento do pet. Depois desse período, que será orientado pelo médico, o cachorro pode voltar para casa e para sua rotina.
É extremamente importante procurar ajuda de um profissional logo que você identificar o carrapato no pelo do cachorro ou no ambiente em que ele vive. Em hipótese alguma o tutor deve remover o aracnídeo, pois pode machucar o pet e até se contaminar.
Além de técnica, os veterinários possuem a pinça adequada para remoção do carrapato, com toda a segurança.
Como prevenir a infestação?
Em primeiro lugar é fundamental que o pet esteja com as doses de antipulgas e anticarrapatos em dia. Também é necessário manter a higiene, com banhos a cada 15 dias e tosas frequentes. Outro ponto importante é conferir se há algo de errado com os pelos ou a pele do cachorro, especialmente depois dos passeios.
Os cuidados se estendem aos tutores já que os parasitas também se instalam no corpo humano. Assim é importante evitar jardins com grama alta e terrenos baldios, por exemplo. Usar roupas claras durante as caminhadas pode ajudar a identificar a presença de carrapatos. Se surgir algum sintoma, o médico deve ser procurado imediatamente.
O carrapato-estrela é transmissor da febre maculosa, doença que pode ser tratada, mas exige atendimento rápido. O aracnídeo é menos comum nos grandes centros urbanos, mas nem por isso o seu pet está totalmente seguro. Nesse sentido é importante manter a higiene do cão em dia, assim como as doses de antipulgas e anticarrapatos. E se você for para área rural, cuidado para não ser infectado(a).
Aproveite agora mesmo e confira como alimentar o pet com a doença do carrapato